A maioria dos indivíduos tem por hábito realizar check-up médico, ao menos uma vez ao ano, para preservar a saúde. Em geral, especialidades como clínica geral, pediatria, cardiologia, ginecologia, entre outras, são as que costumam ser prioridade nessa avaliação anual. Entretanto, não raro, as pessoas deixam de fazer consulta periódica ao oftalmologista, esquecendo-se de que a saúde ocular também é importante!
Incluir visitas periódicas ao oftalmologista garante que preservemos a saúde ocular, garantindo nossa acuidade visual ao longo da vida. Além disso, por meio das consultas regulares, diversas doenças nos olhos podem ser identificadas precocemente e, dessa forma, maiores serão as possibilidades de tratamento e de sucesso.
É importante salientar que até os 6 meses de vida, o bebê deve já ter realizado o exame oftalmológico completo para avaliação da saúde ocular. O teste do olhinho, obrigatoriamente feito na maternidade, é fundamental, entretanto se trata apenas de uma avaliação muito básica. Independentemente de ter sido feito, a consulta será necessária. Já na fase da adolescência, problemas visuais inicialmente “silenciosos”, como o ceratocone, doença da córnea que provoca astigmatismo, podem receber tratamento adequado e evitar até mesmo a perda da visão. Então, a preocupação com a saúde ocular começa na maternidade e estende-se por toda vida.
O que costuma acontecer durante a consulta oftalmológica?
É comum que algumas pessoas não façam consulta oftalmológica por acharem-na desnecessária, já que não estão apresentando algum sintoma ocular, ou ainda, por pensarem que os exames podem ser demorados ou desconfortáveis. Porém, a verdade é outra; ela é fundamental para manter a saúde dos olhos e costuma ser bastante tranquila.
A consulta regular começa com uma conversa com o oftalmologista. A intenção é entender as questões que envolvem a saúde ocular do paciente e seu histórico médico, considerando aspectos que vão além da visão, como doenças sistêmicas, por exemplo diabetes e doenças autoimunes, uso de medicamentos, hábitos de rotina e também o histórico familiar nos quadros de Glaucoma, Catarata e outras doenças genéticas.
Em seguida, são realizados alguns testes de acuidade visual para verificar a capacidade de enxergar à distância e de perto, assim como também o exame de refração (grau), os quais são detalhados e feitos, atualmente, utilizando sistemas modernos de captação imagens por wavefront. Depois disso, o médico irá examinar os olhos com a chamada lâmpada de fenda (imagem abaixo), um instrumento que permite visualizar profundamente as estruturas oculares, como as pálpebras, a conjuntiva, o filme lacrimal (testes para avaliar olho seco), a córnea, a íris, o cristalino (avaliar se tem catarata) e o segmento posterior. Este exame é rápido e indolor. Por fim, o mapeamento de retina também é realizado para observar a retina, vasos, mácula e nervo óptico.
Além disso, durante a consulta oftalmológica, o médico verificará a pressão intraocular para avaliar o risco de Glaucoma, maior causa de cegueira irreversível no mundo inteiro. Este exame é feito com um aparelho chamado tonômetro, o qual mede a pressão dentro do olho.
Por fim, o médico poderá, se necessário, recomendar exames complementares, como topografia de córnea, paquimetria da córnea, biometria ocular, tomografia de córnea, aberrometria, microscopia especular corneana, tomografia de coerência óptica, PAM (potencial de acuidade macular), ultrassonografia ocular, campimetria computadorizada e angiografia fluoresceínica, por exemplo.
Estar atento aos sinais do seu corpo é fundamental!
Muitas vezes, além da realização dos exames de rotina anuais, é bem importante notar os sinais que o nosso corpo nos passa. Ainda que existam muitas doenças as quais não demonstram sintomas claros logo no início, outros sintomas podem indicar que algo não está bem em nossos olhos.
Estar atento aos seguintes sinais é essencial :
- Visão embaçada;
- Presença de pontos ou manchas na visão;
- Sensação de queimação ou coceira nos olhos;
- Olhos vermelhos ou irritados;
- Dor ocular;
- Sensibilidade à luz.
Esses sintomas podem indicar diversas doenças oculares, como miopia, hipermetropia, astigmatismo, glaucoma, catarata, conjuntivite, entre outras. Além disso, existem outros sinais que podem indicar a necessidade de procurar um especialista: fotofobia, visão dupla, perda de visão periférica, escotomas luminosos e perda súbita de visão. Estes podem indicar desde problemas de refração até doenças mais graves, como o glaucoma e o descolamento de retina.
Em alguns casos, as alterações visuais podem surgir de forma gradual e serem imperceptíveis para a pessoa. Por isso, é fundamental realizar não apenas consultas, mas também exames oftalmológicos regularmente, mesmo que não haja sintomas aparentes. Afinal, estar atento ao seu próprio corpo é garantir cuidados com você mesmo!
Vamos cuidar disso juntos?
Com anos de experiência, meu foco é ajudar os pacientes a VEREM o mundo da melhor maneira possível por meio de tratamentos modernos e de acordo com cada particularidade. Vamos agendar uma consulta e entender como podemos cuidar da sua saúde?
