A catarata leva a sintomas que não são desconhecidos por grande parte da população. Entre eles, o mais característico é o comprometimento progressivo da acuidade visual, que pode levar à cegueira e incapacitar a pessoa para algumas atividades rotineiras. Por essa razão, é essencial esclarecer as dúvidas sobre esta patologia que atinge parcela significativa populacional.
Normalmente, os sintomas iniciais podem passar despercebidos, ou então serem confundidos com os de outras condições até que ocorra a diminuição significativa da visão. Embora a catarata seja considerada a principal causa de cegueira em todo o mundo, é possível revertê-la por meio de procedimento cirúrgico simples.
Dentre diversas outras patologias oculares, a catarata é uma das mais comuns. Sua principal característica é que a lente natural do olho, que é normalmente clara, torna-se opaca ou turva. A doença atinge, em geral, as pessoas que estão próximas ou passam dos 60 anos. Além disso, pode afetar um ou ambos os olhos.
Entenda melhor na imagem abaixo:
Quais as 5 dúvidas mais comuns sobre a catarata?
Embora seja um diagnóstico considerado comum, é importantíssimo ficar atento. Até porque, mesmo sendo popularmente conhecida, muitas pessoas ainda têm dúvidas sobre a doença.
1 – Qual é a causa da catarata?
Esta doença pode ter várias causas, incluindo majoritariamente o envelhecimento, exposição à radiação ultravioleta, trauma ocular, diabetes, doenças metabólicas, doenças oculares congênitas e outras condições médicas. A catarata também pode ser hereditária, o que significa que pode ser transmitida de geração em geração em uma família.
Ainda, embora a causa exata ainda não seja completamente compreendida pela ciência, sabe-se que o acúmulo de proteínas na lente natural do olho é um fator chave para o seu desenvolvimento.
2 – Quais são os seus sintomas principais?
Os sintomas da catarata podem variar de acordo com o quadro de cada paciente e também o estágio do seu diagnóstico. Porém, para a grande maioria dos indivíduos, eles incluem:
- Visão turva ou embaçada;
- Cores desbotadas ou amareladas;
- Halos em torno das luzes;
- Dificuldade em ler ou dirigir à noite;
- Sensibilidade à luz e visão dupla em um olho.
O grande ponto de atenção, sobre essa questão, é que esta é uma condição silenciosa. Ou seja, nem sempre seus sintomas são perceptíveis, até que ela esteja em um estágio bem avançado.
Veja abaixo como fica a visão da pessoa que já está com o problema:
3 – Como a catarata é tratada?
O tratamento da doença é feito por meio de uma cirurgia moderna e de poucos riscos ao paciente, sendo uma das mais comuns na área oftalmológica, sendo o procedimento mais realizado no mundo. Na grande maioria dos casos, o procedimento costuma ser bem-sucedido na restauração da visão clara e nítida.
O procedimento é geralmente realizado em regime ambulatorial, o que significa que o paciente pode ir para casa no mesmo dia. O oftalmologista faz uma pequena incisão no olho e remove a lente natural turva, que está “doente”. Em seguida, uma lente artificial é colocada no seu lugar.
4 – Qual é a melhor idade para a cirurgia de catarata?
Não há uma idade ideal para a cirurgia de catarata. A decisão deve ser baseada na gravidade dos sintomas da doença e no impacto que eles têm na qualidade de vida de uma pessoa.
Alguns optam por esperar até que seus sintomas piorem significativamente antes de fazer a cirurgia, enquanto outros escolhem fazê-la assim que os sintomas começam a afetar suas atividades diárias.
5 – A catarata pode ser prevenida?
Ainda que não haja uma maneira garantida de prevenir a doença, há várias medidas que podem ajudar a reduzir o risco de desenvolvê-la.

Algumas delas incluem usar óculos de sol que protejam contra os raios UV, parar de fumar, manter uma dieta saudável rica em nutrientes antioxidantes, como vitamina C e E, e fazer exames oftalmológicos regulares. Além disso, o controle de condições médicas subjacentes, como diabetes e hipertensão arterial, também pode ajudar a reduzir o risco de desenvolver catarata.
A prevenção mais correta sobre este quadro é que, assim como com diversas outras doenças oculares, o ideal é manter os exames e as visitas oftalmológicas em dia, além de prestar atenção aos sinais que o corpo dá!
Vamos cuidar disso juntos?
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