Sobre uma superfície branca, um par de óculos de grau, um estojo contendo lentes de contato e uma solução de limpeza de lentes.

A BUSCA PELA INDEPENDÊNCIA DOS ÓCULOS E DAS LENTES DE CONTATO: CIRURGIA REFRATIVA.

A independência dos óculos de grau é um anseio profundamente enraizado no desejo de liberdade e autonomia. Para muitos, livrar-se desse acessório significa muito mais do que uma simples conveniência; representa a quebra de uma dependência diária que interfere em momentos simples, como praticar um esporte, ir à praia ou ao cinema, ou até mesmo no conforto de simplesmente descansar o rosto. 

É a busca por uma vida com menos obstáculos, na qual a espontaneidade não seja interrompida pela busca das lentes embaçadas ou o medo de perdê-las ou quebrá-las. Essa aspiração, impulsionada pelo desejo de independência dos óculos e por uma sensação de normalidade, é o que motiva milhões de pessoas a buscarem soluções como a cirurgia refrativa, vendo nela não apenas um procedimento médico, mas uma verdadeira porta para uma nova forma de enxergar e viver o mundo.

Por meio deste artigo, vamos esclarecer não só o que é a cirurgia refrativa, mas também quais são os erros refrativos que podem ser revertidos e as principais técnicas cirúrgicas disponíveis para isso. 

A independência dos óculos e das lentes de contato ao seu alcance

A cirurgia refrativa é uma área da oftalmologia dedicada a corrigir ou reduzir erros de refração – como miopia, hipermetropia, astigmatismo e presbiopia – por meio de procedimentos que modificam a curvatura da córnea ou que substituem o cristalino do olho. Seu objetivo principal é proporcionar independência dos óculos e lentes de contato, oferecendo uma melhoria significativa na qualidade de vida. 

Os principais erros de refração que podem ser corrigidos

Para entender melhor as vantagens da cirurgia refrativa, em relação à independência dos óculos e das lentes de contato, é fundamental conhecer os problemas que ela corrige:

  • Miopia: dificuldade de enxergar de longe. Ocorre quando o olho é muito longo ou a córnea é muito curva, fazendo com que a imagem seja formada antes da retina.
  • Hipermetropia: dificuldade de enxergar de perto. Acontece quando o olho é muito curto ou a córnea é muito plana, fazendo com que a imagem seja formada atrás da retina.
  • Astigmatismo: visão distorcida ou borrada para todas as distâncias. É causado por uma irregularidade na curvatura da córnea (como uma bola de futebol americano), que faz com que a luz se focalize em mais de um ponto na retina.
  • Presbiopia (Vista Cansada): dificuldade progressiva para focar objetos próximos, geralmente a partir dos 40 anos. É um processo natural de envelhecimento do cristalino, que perde sua flexibilidade.
Dra Terla Castro realizando uma cirurgia refrativa em bloco cirúrgico. com auxílio de uma assistente. Na sala, observa-se a presença de instrumentos cirúrgicos e uma tela 3D na qual está a imagem do olho sendo operado.

As técnicas mais comuns: uso do laser e implantes de lentes intraoculares.

Existem duas grandes categorias de cirurgia refrativa: as que remodelam a córnea com laser e as que envolvem o implante de uma lente intraocular.

1. Cirurgias a Laser  

Estas são as mais populares e consistem em remodelar a superfície da córnea usando um laser de excimer, alterando seu poder de foco. As principais técnicas são:

  • LASIK (Ceratomileuse In Situ Assistida por Laser): é a técnica mais realizada no mundo. O cirurgião cria uma fina lâmina (flap) na superfície da córnea usando um laser de femtossegundo ou um instrumento mecânico (microcerátomo). Esse flap é levantado, o laser é aplicado no leito corneal para remodelá-lo, e o flap é reposicionado. A grande vantagem é a recuperação visual extremamente rápida, com pouca ou nenhuma dor.
  • PRK (Ceratectomia Fotorrefrativa): técnica mais antiga e predecessora do LASIK. Nela, o epitélio corneano é removido por meio de técnicas específicas que podem envolver o emprego de substâncias químicas, uso de técnicas manuais, ou até mesmo o emprego de laser. O epitélio se regenera naturalmente em alguns dias. A recuperação da PRK é mais lenta e pode ser mais desconfortável que no LASIK, mas é uma opção excelente para córneas mais finas ou para pacientes com certas profissões de alto impacto, como militares de elite, pois evita o risco de deslocamento por trauma. 
  • SMILE (Extração de Lentícula Pequena): uma técnica mais recente e minimamente invasiva. Um laser de femtossegundo cria uma pequena lentícula (disco) de tecido no interior da córnea, que é depois removida por meio de uma pequena incisão. Não há criação de um flap grande, o que pode significar maior preservação da resistência estrutural da córnea. 
  • PRESBYOND : é uma técnica moderna de cirurgia refrativa a laser desenvolvida pela ZEISS para corrigir a presbiopia. Trata-se de uma evolução dos procedimentos tradicionais, pois ela remodela a córnea e amplia a profundidade de foco, permitindo visão nítida de perto, de longe e em distâncias intermediárias. (inserir link do texto anterior do blog)

2. Cirurgias com implante de lentes intraoculares

Para casos de alto grau de refração ou quando a córnea não é adequada para o uso do laser, a alternativa é o implante de lentes dentro do olho.

  • ICL (Lente Intraocular Fácica): uma lente é implantada entre a íris e o cristalino natural, sem removê-lo. É como usar uma lente de contato permanente por dentro do olho. Uma opção reversível e excelente para miopias muito altas.
  • Artisan (Lente Intraocular Fácica): uma lente implantada na Câmara anterior, fixada na íris. Também é reversível como a ICL. A Artisan tem décadas no mercado, é a lente fácica mais antiga e com excelentes resultados e segurança. 
  • Cirurgia de Catarata / Troca de lente refrativa (RLE): neste procedimento, o cristalino natural é removido e substituído por uma lente intraocular (LIO) artificial. Pode-se optar por lentes monofocais (para visão de longe), tóricas (para corrigir astigmatismo) ou multifocais (para corrigir também a presbiopia). É a solução ideal para pacientes com presbiopia avançada ou início de catarata.

Avaliação e expectativas realistas sobre a cirurgia refrativa 

Nem todos são bons candidatos para a cirurgia refrativa. Por isso, uma avaliação oftalmológica minuciosa é fundamental! Ela inclui topografia corneal, medição da espessura da córnea, grau estável há pelo menos um ano, e a exclusão de doenças oculares como ceratocone ou olho seco severo.

Jovem com cabelos cacheados e barba, vestindo camiseta azul, gesticula feliz após ter ganhado independência dos óculos e lentes de contato.

Entretanto, a cirurgia refrativa é um campo seguro e altamente eficaz para conseguir a sonhada independência dos óculos e lentes de contato, com opções personalizadas para diferentes necessidades. Ela representa não apenas uma correção visual, mas uma transformação na autonomia e no bem-estar das pessoas, libertando-as das limitações impostas pelas lentes. 

Vamos cuidar disso juntos?      

Com anos de experiência, meu foco é ajudar os pacientes a VEREM o mundo da melhor maneira possível por meio de tratamentos modernos e de acordo com cada particularidade. Vamos agendar uma consulta e entender como podemos cuidar da sua saúde? 

Dra Terla Castro

Médica Oftalmologista 

CRM 22717

RQE 13628

Especialista em Córnea, Cirurgia do Ceratocone, Cirurgia Refrativa, Cirurgia de Catarata, Implante de Lentes intraoculares e Lentes de Contato. 

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